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Para a Ohl Braga, está aí um dos principais benefícios do chamado treinamento In Company: trabalhar a partir de uma realidade específica e direcionada ao negócio da empresa.

 

Maria de Fátima Braga, diretora da área de planejamento organizacional da Ohl Braga, defende o treinamento in company como aquele que permite uma leitura do conteúdo para uma realidade específica. "Nesse modelo, as pessoas envolvidas trazem situações conhecidas que, mesmo não sendo vivenciadas diariamente por todos, possibilitam a participação e o envolvimento da equipe, por estarem direcionadas a um objetivo comum, ligadas ao negócio da empresa", assinala.

 

A integração obtida com o treinamento in company, de acordo com Maria de Fátima, é bastante relevante. "Consegue-se trabalhar questões de conflito, pois se abre a possibilidade de integrar as pessoas, permitir que conheçam o que ocorre em outras áreas, levando à percepção de que há problemas comuns ou parecidos".

 

E são essas situações as mais propícias para um processo de reflexão, com a garantia de sigilo, já que há um contrato assegurando que o assunto não sairá dali. "Pode ser tanto um curso comportamental como um curso técnico. Nesse modelo o consultor ajuda o participante a interpretar o conteúdo dentro de sua realidade, o que não é possível ocorrer num curso aberto, pois a realidade que cabe para mim não cabe para o outro. Assim, quando se trata de cursos de desenvolvimento, vale muito mais a pena realizar internamente", finaliza.

 

A Ohl Braga, com sede em São Paulo, é uma consultoria especializada em processos de RH e desenvolvimento de Sistemas para RH. Criada em 1987 por executivos do mercado de Recursos Humanos e de Engenharia, tem como missão "desenvolver as organizações através do crescimento e potencialização dos seus talentos humanos, oferecendo soluções nos seus processos de gestão".